sábado, 20 de fevereiro de 2010

Incensos...

O INCENSO NAS CIVILIZAÇÕES

O incenso sempre esteve ligado à religião. Seu uso para reverenciar divindades, meditar e limpar ambientes é bastante comum há milhares de anos. Por isso não admira que, segundo o relato bíblico, Jesus Cristo, ao nascer, tenha recebido incenso, mirra e ouro de presente dos Reis Magos.

A forte ligação do incenso com o elemento Ar, simbolizada pela fumaça, assim como o marcante apelo olfativo (o olfato tem contato direto com o processamento de emoções e com a memória) talvez expliquem o fascínio que este ritual sempre exerceu sobre os seres humanos.

Tudo começou com os egípcios

De acordo com antropólogos e historiadores, os primeiros povos a prepararem incensos foram os egípcios. Os incensos eram preparados com ervas e resina de árvores consideradas sagradas. Os egípcios eram bastante experientes na fabricação de incenso, e o faziam em templos, o que revela, desde aí, sua ligação com as cerimônias e as atividades relacionadas à vida espiritual. A própria manufatura dos bastões era um ritual complexo e bastante secreto

Geoterapia ou Argiloterapia

A argilaterapia também é conhecida como geoterapia.
A palavra geoterapia vem do grego onde Geo = terra e Terapia está relacionada a tratamento. Dessa forma a Geoterapia é uma terapia natural que se utiliza das propriedades medicinais da terra, do barro gerando assim um equilíbrio corporal restabelecendo e recuperando a saúde. A geoterapia pode ser usada tanto de modo preventivo como auxiliar no tratamento de doenças.
História
A utilização da argila é milenar, está presente nos mais antigos tratados de cura popular e constitui uma técnica bastante difundida entre curandeiros e médicos famosos. Iniciou-se quando o homem primitivo através da observação de alguns animais e pela sua busca intuitiva para o alívio de dores, pancadas, lesões, feridas... Até hoje muitos animais deitam-se na terra ou na lama quando estão com alguma disfunção ou doença.
Temos relatos históricos do uso da argila por várias antigas civilizações: árabes, chineses, assírios, babilônios, egípcios e hindus.
E muitos nomes como Hipócrates, médico grego considerado o "Pai da Medicina", freqüentemente utilizava a argila em seus tratamentos e ensinava seus discípulos como usá-la de maneira adequada. Encontramos essa prática mencionada na obra de médicos célebres como Avicena, Agrícola, Averrois e Galeno além de cientistas e filósofos como Plínio, Paracelso, Aristóteles e, mais recentemente, o Mahatma Gandhi, grande admirador dos efeitos curativos da terra. Hoje raramente encontramos uma clínica naturalista ou de estética que não utilize a argila, sozinha ou associada a outros elementos.
Como age a Argilaterapia?
A argila é um instrumento da natureza, um dos elementos naturais mais eficaz que possuímos para curar o nosso corpo e estabelecer a saúde. Cada corpo possui em si um tesouro, conhecido como energia vital ou Ki, que é capaz de ajudar, proteger e curar as doenças. Esse é o poder curativo do nosso corpo. Quando esta energia é afetada instala-se o desequilíbrio ou doença.
Propriedades
Retenção de água: absorve a água por capilaridade, útil para absorver as secreções.
Retenção de calor: boa condutividade calórica, a argila distribui ou retira o excesso de calor interno, age também como isolante e esfria com muita rapidez no caso de uma inflamação.
Retenção de gazes: acumula gazes, vapores e odores, tem uma boa ação nos gases tóxicos armazenados no intestino. Algumas compressas retiradas possuem odor forte devido a essa absorção.
Estado coloidal e adsorção: promove a troca de partículas através da superfície, gerando a adsorção, processo intermediário para a absorção. Absorve as toxinas e outras secreções de feridas ou úlceras da pele e mucosas inflamadas, e do sistema gástrico e digestório em geral.

O poder de absorção da argila é capaz de retirar do interior de um organismo a febre interna. Isso é demonstrado com uma simples aplicação, depois de alguns minutos a argila fica mais quente na região onde há esse calor interno.No corpo humano a argila absorve tudo o que é mau.

Podemos fazer uma analogia para entender a ação da argila: a água poluída e quente ao ser absorvida pela terra torna-se cristalina e fresca nas entranhas da terra. A imagem é do seio materno que gera a vida. È do útero da terra que são germinadas as sementes. É dela que jorra água, é dela que nasce a vida.
Utilizações
A argila pode ser ingerida ou aplicada no local em forma de compressa ou cataplasma.
Uso Interno
Por via oral é indicada para doenças do aparelho digestório, infecções da boca e garganta, envenenamento, reumatismo, alergias.
Uso externo
Na forma de compressas frias ou quentes, utilizando, caso for necessário, cataplasmas de ervas extraindo assim todos os princípios ativos da geoterapia e da fitoterapia.
Algumas Indicações
Inflamações diversas, úlceras e gastrite, eczemas, erisipela, febres internas e externas, infecções, prisão de ventre, nervos, picadas venenosas, cólicas dos rins, fígado e vesícula, queimaduras, fraturas, contusões, acne, hemorragia, tratamentos de pele, vermes, olhos, dentes, hérnias, varizes, ciática, congestão, enxaquecas, assaduras, faringite, amidalite, coluna vertebral, sinusite, pulmões, hepatite, rins, feridas, gravidez...
CUIDADOS IMPORTANTES
Não devemos nos espantar com as reações que argila pode causar, por provocar, por exemplo, feridas que surgem inesperadas, dores, comichões, ulceras que parecem aumentar, febre, pode mudar a cor da carne da ferida, a carne podre cai dando lugar à nova. Isto tudo é um sinal positivo de que a argila está mexendo como organismo e conseguindo eliminar as matérias estranhas. A argila limpa o organismo.
Usar sempre sob a orientação de um profissional que saberá indicar a aplicação correta bem como auxiliar nos efeitos decorrentes do tratamento.

*Raquel Frota - Terapeuta Corporal e Holística

Pitaya - Fruta exótica

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A Natureza...

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Óleos Essenciais - características

Presentes em várias partes das plantas (folhas, flores, madeiras, ramos, galhos, frutos, rizomas), são compostos formados por várias funções orgânicas - como álcoois, aldeídos, ésteres, fenóis e hidrocarbonetos - havendo sempre a prevalência de uma ou duas delas, que assim irão caracterizar os aromas. São obtidos pelos processos de destilação a vapor, extração por solvente ou por pressão. Ainda, nem todos os óleos essenciais possuem aroma agradável ao olfato, apesar das suas propriedades terapêuticas.

Esses óleos são procedentes dos mais variados cantos do mundo e seu preço é sempre elevado e individual quando comparado à grande maioria das essências comercializadas no mercado – que, ao contrário dos Óleos Essenciais, são produzidas sinteticamente em laboratório – possuindo em geral um cheiro agradável, mas destituídas de qualquer propriedade terapêutica.

Óleo essencial é uma mistura complexa de compostos orgânicos voláteis, com até centenas de constituintes distintos, extraídas por processos específicos de vegetais.

Diversos tipos de substâncias podem estar associados ao mesmo tempo para formar uma mesma essência, ainda em geral uma fração de toda essa mistura é que tenha maior poder sobre as propriedades do óleo essencial. Não é por acaso que é comum que óleos naturais sejam imitados industrialmente pela síntese de apenas um ou poucos de seus constituintes, ou mesmo que estes sejam utilizados para diluir óleos essenciais naturais, visando maior lucro.